sexta-feira, maio 25, 2007  



A referência do caminho está no passo, em cada um deles. Me lembro de um poema feito há alguns anos, que começava assim: É de pés, não de pedras, o caminho que leva à torre. Também de um filme bobo e adorável, em que o rapaz tinha que conquistar a moça que amava todos os dias, porque ela tinha um problema de memória e esquecia tudo a cada vez que acordava. Gosto da idéia de cultivo, de arrebatamento constante entremeado pela pausa tranqüila, de entender o tempo como um monte de agoras que dançam. Bom (e às vezes difícil!) exercício é praticar esse olhar sobre o tempo, pisando com um pé por vez, na terra que se apresenta: terrosa, arbórea, aérea. Voar também é caminho, também os sonhos, ou acordar do teu lado.

sopro da Estrelinha | 10:08 AM     


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