quarta-feira, maio 30, 2007  

Há coisas que são capazes de nos trazer de volta ao eixo principal, com a mesma confiança de quando se ouve uma voz conhecida em um lugar novo. Ontem passei o dia num seminário que refletia sobre os dez anos da morte de Paulo Freire, com depoimentos de educadores que trabalharam com ele, um documentário que o fez estar ainda presente de forma quase física, surpresas e muita confluência daqueles bons ideais em relação não apenas à educação, mas ao ser humano.
Uma das falas, em especial, me fez refletir ainda mais em profundidade sobre o caminho que traçamos, de como está pautado pelas escolhas pequenas, esse desenho do rastro que é autoral e contínuo. O palestrante lembrou um filósofo britânico de um século desses, chamado São Beda, invertendo apenas a sua ordem no que seria um possível caminho para o sucesso, e que de qualquer forma parece um ótimo caminho para a convivência humana:

- Ensinar o que se sabe
- Praticar o que se ensina
- Perguntar o que não se sabe


Bom pensamento para a alimentar a utopia - também revista como ainda não lá em vez de lugar nenhum e renovar os votos de fé no Homem e na Educação. Saí de lá renovada, alimentada, estimulada. Tão bom voltar ao básico, ao simples e fundamental: O que é preciso para garantir o valor e a dignidade de cada um? Não é esse o caminho que devemos empreender, antes de mais nada em nós mesmos?

sopro da Estrelinha | 2:30 PM     


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